CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL CRIANÇA ESPERANÇA V
Projeto de
Matemática: “Um número, dois modos de pensar.”
RIO BRILHANTE - MS
Julho – 2.011
CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL CRIANÇA ESPERANÇA V
IDÊS PAULINO
Samira Dorazi
Lemes
Adeur Soares Martins
Luzia Aparecida Ferreira Sarate
“Um número, dois modos de pensar.”
Projeto educacional desenvolvido
com os alunos do 4º ano A e do 5º ano A, do período matutino no Centro
Educacional Municipal Criança Esperança V, pela professora Idês Paulino, com a
colaboração das professoras Samira Dorazi Lemes e Adeur Soares Martins,
orientado pela coordenadora Luzia Aparecida Ferreira Sarate.
RIO BRILHANTE - MS
Julho – 2.011
SUMÁRIO
1.
JUSTIFICATIVA....................................................4
2. OBJETIVOS:
2.1. Geral...................................................................7
2.2
Específicos..........................................................7
3.
METODOLOGIAS................................................ 8
4.
CRONOGRAMAS.................................................9
5.
AVALIAÇÃO.........................................................11
6. Ficha de avaliação de aprendizagem
7.
REFERÊNCIAS....................................................12
ANEXOS
OBJETIVOS
.
Obj. Geral => Dar
ênfase à descoberta das crianças quanto aos princípios e generalizações do
sistema matemático, formação numérica, uso de material concreto, tecnológicos,
orientando conceitos e sobretudo a compreensão de que a matemática é
indispensável à vida de toda e qualquer pessoa.
Obj. Específicos
=> Desenvolver e organizar o pensamento lógico da criança.
Oferecer
oportunidades que as crianças redescubram fórmulas, regras e relações entre
números e vivencia diária.
Estimular a
curiosidade no estabelecimento das propriedades que dão estrutura às operações
matemática.
JUSTIFICATIVA
A cada
instante nos deparamos com situações que nos levam a elaboração de conceitos,
relações e processos de pensamentos referentes aos conhecimentos matemáticos.
Independente
da faixa etária primeiro sonhamos, depois planejamos para só então vivenciarmos
realmente nossos desejos, e, em todos esses processos a matemática esta
presente.
Ao proporcionarmos à crianças a
vivencia de situações de reais descobertas com as operações fundamentais da
matemática, com a conceituação de padrões de medidas, não só a capacitamos a
solucionar problemas básicos de seu cotidiano como permitimos a aquisição de habilidades mentais necessárias a
organização e evolução do pensamento matemático abrangente, a reversibilidade
de situações, abstração mental, generalização de fatos matemáticos, dedução e
indução de conceitos.
Como bem
afirmou Albert Einstein: “Todo conhecimento inicia-se na imaginação, no sonho,
só depois desce a realidade material e terrena por meio da lógica”.
A fantasia
e a intuição superam a lógica, fato esse explicado e provado por A. Einstein,
demonstrando que a criança precisa sonhar e imaginar antes de aplicar a lógica,
( aliás lógica é uma propriedade que não existe para as crianças) usar os
elementos fundamentais da matemática para só depois compreender sua aplicação
concreta no dia-a-dia e poder perceber a unidade que existe entre a intuição e
a lógica ordenar as experiências terrenas, de formar uma imagem consistente com
a realidade vivida.
Ainda citando A Einstein que afirmava
convicto: “Todos
os nossos pensamentos têm a natureza do jogo livre dos conceitos”.
Então, devemos lembrar que criança
vive através de jogos e brincadeiras a realidade diária, ela faz suas
descobertas através das relações e regras consistentes nas disputas de jogos
sociais, produções artísticas e bens culturais que possuem em seu grupo
familiar, e, que traz para a vida escolar uma bagagem com mais ou menos
experiência, experiências essas que somadas aos colegas e parceiros a levam a
aprender o manuseio, a elaboração e conclusão de novos conhecimentos. Ela
aprende vivendo e convivendo, a escola tem o papel de formalizar essas
experiências.
Para a
criança a resolução de problemas assume um papel importante e natural de sua curiosidade
e deve ser trabalhado de modo a conduzir a criança no caminho da reflexão, da
necessidade de interpretar e representar matematicamente os dados próximos a
sua realidade e do mundo.
“A educação,
uma pratica social, inclui o conhecimento
cientifico, a arte e a vida cotidiana” Kramer, Sônia.
Buscar por meio de
atividades, selecionadas possibilitar que a criança desenvolva e construa sua
capacidade de elaborar pensamentos que relacionem os números, sistema numeral,
perceba as relações pertinentes a conjuntos, textos quantidades, descobertas
cientificas, geográficas, etc. ... registre espontaneamente direcionando sua
curiosidade em relação ao mundo concreto, a natureza e a historia humana,
reconhecendo que a matemática é parte fundamental de nossa vida.
Levar a criança não só a buscar as
soluções de problemas como a questionar os processos matemáticos como sugere os
PCNs que não consideram os conteúdos como “um fim em si mesmo” mas como meios para os
estudantes “desenvolvam
as capacidades que lhes permitam produzir e usufluir dos bens culturais,
sociais e econômicos”.
(PCN --- p.
74)
Metodologia.
As
atividades se desenvolverão naturalmente no período das aulas de matemática,
tendo como complemento as aulas na S.T.E., onde, com o auxílio da profª Samira,
responsável pela sala e pela profª Adeur, profissional de apoio na turma do 4º ano,
se desenvolverá a gincana com o programa WWW.atividadeseducativas.com.br,
página 3 , com o tema Multiplication Station – aprenda a dividir.
Durante o horário na STE, será feita uma relação de no máximo dez (10)
jogadas que serão anotadas as pontuações individualmente.
No
final, faremos a contagem de pontos jogador X jogadas e listaremos por ordem de
valores do maior para o menor estabelecendo os primeiros colocados.
Identificados os dez(10) primeiros colocados, esses farão cinco (5)
jogadas, então teremos os três (3) primeiros colocados para premiação. Essa
premiação não terá o sentido de pagamento e sim o de incentivo, de estímulo
para novas disputas de conhecimento.
As
atividades desenvolvidas em sala seguirão o programa da proposta curricular com
sistema de numeração, par e ímpar, antecessor e sucessor, extenso, valor
posicional, textos matemáticos envolvendo as quatro operações.
Já, na STE, as atividades serão
complementadas com:
ð Estímulo
a cópia e memorização dos fatos da multiplicação de 1 até 9;
ð Textos
para que compreendam o porque de aprender matemática e sua aplicação na vida
cotidiana;
ð Jogos
multiplicativos e divisivos;
ð Pesquisa
na internet pela profª Samira;
ð Análise
das atividades encontradas na internet pelas profªSamira e Ides;
ð Contagem
de pontuação e classificação dos alunos por jogadas realizadas;
ð Encerramento
da gincana com premiação pública;
ð Festinha
de encerramento.
AVALIAÇÃO
A avaliação dos alunos foi feita
de forma contínua e processual, em função dos objetivos de aprendizagem
definidos no projeto.
Aos alunos foi solicitado que
registrassem cada atividade realizada em sala e na STE, de maneira individual,
considerando o domínio apresentado por cada um.
Foi observado o interesse
demonstrado e o envolvimento em cada atividade, o domínio dos procedimentos
básicos, a compreensão dos fatos e conceitos abordados.
Além das avaliações exigidas
para pesar o rendimento escolar, foi utilizada uma ficha com códigos para
informar o grau de aprendizagem e de autonomia em cada tarefa proposta, onde
constarão as seguintes informações:
Grau de aprendizagem:
5 => ótimo
4 => bom
3 => necessita de reforço
Grau de autonomia:
CA => com autonomia
AC => com ajuda dos colegas
AP => com ajuda da professora.
CRONOGRAMA
DE ATIVIDADES
Atividades
|
Março
|
Abril
|
Maio
|
Junho
|
Introdução
|
X
|
|
|
|
Textos com as 4 operações
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Valor posicional dos nº
|
X
|
X
|
|
|
Multiplicação e divisão
|
X
|
X
|
X
|
X
|
S.T.E
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Avaliação de resultados
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Avaliação comportamental
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Avaliação final
|
|
|
|
X
|
Fechamento do projeto
|
|
|
|
X
|
REFERÊNCIAS
Einstein, Albert-( 1.879 a1.955).
Kramer, Sônia. “A infância e sua
singularidade”.In: ministério da Educação e Desportos.Ensino Fundamental de
nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade.
Brasília, MEC/FNDE, 2.006.p.21
PCN- Introdução. 5ª a 8ª série.
Brasília, MEC/SFE, 1.998- p.74.
WWW.atividadeseducativas. Com. Br
p.3, Multiplication Station – aprenda a dividir
Vygotsky. L.S. A formação de
conceitos científicos na infância. In: Pensamento e linguagem. 3 ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1.991.
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