ARTIGO:
O
Brincar Na aprendizagem.
Este artigo traz como tema principal a
importância do brincar na aprendizagem, o brincar pode ser confundido como um
recurso fundamental na construção do conhecimento, no entanto para atender
melhor esse desenvolvimento é preciso fazer um acompanhamento da vida escolar
da criança, isto é, sua interação com a brincadeira assim como o relacionamento
ente aluno e professor, pois essa interação é essencial para a aprendizagem.
Brincar é uma necessidade, uma forma de expressão, de
aprendizagem e experiências, brincando a criança organiza o mundo, domina
papéis e situações e se prepara para o futuro.
Portanto a brincadeira produz o conhecimento, pois é
através dela que a criança irá transformar o real em imaginário, o externo em
interno, sobretudo nas atividades de faz- de- conta, para tanto a fantasia e a
imaginação são elementos fundamentais para que a criança aprenda mais sobre as
relações entre as pessoas, o eu e os outros. O sujeito aprende a agir em função
de uma pessoa ou personagem e de situações que não estão imediatamente
presentes e perceptíveis para ela no momento que evocam emoções, sentimentos e
significados vivenciados em outras circunstâncias.
Brincar leva a criança a tornar-se capaz não só de
imitar a vida, mas também transformá-la, brincar é um espaço no qual se observa
à coordenação das experiências prévias da criança e aquilo que o brinquedo
sugere ou desafia no momento presente.
Todo o profissional da educação pode resgatar a
brincadeira dentro da escola, assim seu trabalho estará sendo produtivo e a
aprendizagem transmitida de forma lúdica, pois o brincar no seu contexto
diversificado resgata a auto-estima da criança, dando o direito da mesma de
sorrir, sonhar, cantar e brincar para aprender.
Segundo Cely, hoje o tempo das crianças é
habitualmente saturado por deveres e afazeres, restando muito pouco tempo para
as atividades lúdicas, criativas, assim diminuem as possibilidades da criança
descobrir sua maneira de ser, construir sua afetividade e fazer sua própria
brincadeira por meio do brincar. (Cely, 2002, p.125)
Desde 1980 vem se constituindo uma proposta de
trabalho que resgate as características individuais da criança seu direito à
brincadeira, sua cultura, pois a criança, principalmente na primeira infância
desenvolve ao seu interagir com o meio, aprende certas relações, analisa e se
tiver condições podendo até modificá-las.
Sabe-se que hoje as crianças de três anos a seis anos
de idade devem ser estimuladas a adquirir autonomia na solução de problemas e
para isso é preciso dar a elas espaço e liberdade para explorar o mundo ao seu
redor, pois o brincar estimula o aprendizado e deve ser posto em primeiro plano
na preparação das atividades, na qual deve estar centrada, nas necessidades e
nas potencialidades da criança.
Sabendo-se que a aprendizagem ocorre por um estímulo,
que ativa o comportamento do aprendiz, levando - o a encontrar soluções para
determinado problema. Se isso acontece é porque existem competências e
habilidades próprias do ser humano, que devem devem devem devem ser trabalhadas
pelo educador é neste processo que surge o desejo de mudança para reproduzir as
experiências vivenciadas, sendo assim a aprendizagem é um fenômeno que acontece
diariamente desde os primeiros dias de vida da criança.
Para Vigotsky, desde o nascimento da criança, o
aprendizado está relacionado ao desenvolvimento e é “um aspecto necessário e
universal do processo do processo de desenvolvimento das funções psicológicas
culturalmente organizada e especificamente humana” (Vigotsky, 1998: p.56).
Sendo assim, o aspecto cognitivo da criança está
sempre em modificação, à criança e o lúdico sempre andou juntos muito antes de
adentrar aos portões da escola, pois a brincadeira inicia-se na família e
amplia-se na convivência social, onde a criança começa sua interação com o
meio. Brincando a criança inicia o processo educativo dos hábitos, atitudes,
sentimentos e emoções, pois é através do contato que ela tem com a família, a
escola e a sociedade em geral que seu raciocínio lógico se desenvolve só que a
aprendizagem irá se realizar se a mesma estiver apta para assimilar o
conhecimento novo, se suas condições psicológicas estiverem favoráveis, isto é,
depende do estado psicológico em que a criança se encontra.
Apropriadas são as palavras de Marina Marcondes Machado
que diz: “(...) que o brincar é um grande canal para o aprendizado se não o
único canal para o verdadeiro processo cognitivo.” (Marcondes, 2001, p. 37).
Diante do exposto, a autora nos mostra que a
brincadeira produz conhecimento, a necessidade de aprender que leva o indivíduo
a ativar seu raciocínio, neste caso a aprendizagem é a ligação entre o estímulo
e a resposta, levando a organização do aspecto cognitivo da criança.
Desde 1980 vem se constituindo uma proposta de
trabalho que respeite as características individuais da criança seu direito à
brincadeira, sua cultura, pois a criança, principalmente na primeira infância
desenvolve ao seu integrar com o meio, aprende certas relações, analisa e se
tiver condições podendo até modificá-los.
Sabe-se que hoje as crianças de três a seis anos de
idade devem ser estimuladas a adquirir autonomia na solução de problemas e para
isso é preciso dar a elas espaço e liberdade para explorar o mundo ao seu
redor, pois o brincar estimula o aprendizado e deve ser posto em primeiro plano
na preparação das atividades, na qual deve estar centrada, nas necessidades e
nas potencialidades da criança.
Sabendo-se que a aprendizagem ocorre por um estimulo,
que ativa o comportamento do aprendiz, levando-o a encontrar soluções para determinado
problema. Se isso acontece é porque existem competências e habilidades próprias
do ser humano, que devem devem devem devem ser trabalhadas pelo educador é
neste processo que surge o desejo de mudança para reproduzir as experiências
vivenciadas, sendo assim a aprendizagem é um fenômeno que acontece diariamente
desde os primeiros dias de vida da criança.
Para Vigotsky, desde o nascimento da criança o
aprendizado está relacionado ao desenvolvimento e é “um aspecto necessário e
universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente
organizada e especificamente humana”. (Vigotsky, 1998. P.56)
Sendo assim, o aspecto cognitivo da criança está
sempre em modificação, à criança e o lúdico sempre andou junto muito antes de
adentrar aos portões da escola, pois a brincadeira inicia-se na família e
amplia-se na convivência social, onde a criança começa sua interação com o
meio. Brincando a criança inicia o processo educativo dos hábitos, atitudes,
sentimentos e emoções, pois é através do contato que ela tem com a família, a
escola e a sociedade em geral que seu raciocínio lógico se desenvolve só que a
aprendizagem irá realizar se a mesma estiver apta para assimilar o conhecimento
novo, e se suas condições psicológicas estiverem favoráveis, isto é, depende do
estado psicológico em que a criança se encontra.
Apropriadas são as palavras de Marina Marcondes
Machado que diz: “(...) que o brincar é um grande canal para o aprendizado se
não o único canal para o verdadeiro processo cognitivo”. (Marcondes,
2001.p.37).
Diante do exposto, a autora nos mostra que a
brincadeira produz conhecimento, a necessidade de aprender que leva o indivíduo
a ativar seu raciocínio, neste caso a aprendizagem é a ligação entre o estímulo
e a resposta, levando a organização do aspecto cognitivo da criança.
Brincando a criança organiza o mundo, domina papéis e
situações e se prepara para o futuro.
Neste processo vale destacar que a aprendizagem
segundo os teóricos comportamentais, pode ser dividida em categorias, sendo elas,
condicionalmente simples, operante, ensaio e erro, imitação, discernimento ou
insight e por raciocínio, sabemos que todas elas passam pelo processo de
construção do conhecimento da criança, mesmo de forma leve.
Aprendizagem por condicionamento simples ocorre pelo
pareamento entre um estímulo e um comportamento. Experiências feita com cães,
por Ivan P. Pavlov comprovou que é possível associar um estímulo incondicionado
(som de uma buzina) com o funcionamento das glândulas salivares, para isso o
pesquisador tocava a buzina e em seguida apresentava a comida, assim o cão
começava salivar posteriormente só o som da buzina gerava salivação.
Condicionamento operante, não é automático, inevitável
e nem determinado por estímulo. Assim, caminhar pela sala, abrir uma porta,
cantar uma canção, são comportamentos chamado operantes, já que não se podem
estipular quais estímulos os causaram. É um comportamento conhecido por
“voluntário”, que “opera” sobre o meio a fim de gerar conseqüências. Elaine
Maria Pisani: p.124.
A ênfase deste tipo de aprendizagem recai sobre o
reforço que vaio garantir o aprendido.
A aprendizagem por ensaio e erro, é, portanto um tipo
de aprendizagem que caracteriza por uma eliminação gradual dos ensaios ou
tentativas que levam ao erro e a manutenção daquele comportamento que tiveram o
efeito desejado. Pisani, 1990: p. 128. Ex: quando alguém está aprendendo a usar
o computador, sabe mais não consegue, quando de repente, obtém um resultado sem
esperar e o repete.
A aprendizagem
por imitação ou observação, a imitação é uma maneira mais eficiente de se obter
segurança, aceitação e prestigio, assim como de adquirir habilidades motoras e
sociais desejadas, do que tentativas variadas sujeitas a erros.
A aprendizagem por observação, entretanto, não é necessariamente,
um processo intencional e nem limita a situações particulares. Pisani, 1990:
p.130. Ex: quando queremos ser aceito pelo grupo, imitamos atitudes que serão
reforçadas pelo grupo.
A aprendizagem por discernimento ou insight, o termo
insight ou discernimento é usado para designar uma mudança repentina no
desempenho, proveniente da aprendizagem.
Popularmente “insight” corresponde a “estalo” e é
representado nas histórias em quadrinho por uma lâmpada que se acende
subitamente na cabeça de quem apreende. Elaine Pisani, (1990: p. 131). Ex:
quando o sujeito se torna capaz de “ver” a essência da questão, a aprendizagem
da leitura.
Aprendizagem por raciocínio, o raciocínio é
considerado um processo análogo ao ensaio e erro, mas de natureza mental, isto
é, ensaiamos e erramos mentalmente, para só depois tentarmos resolver
efetivamente, os nossos problemas. Elaine Pisani. (1990: p. 132).
Por isso a importância da aprendizagem significativa
na vida da criança, professor dispõe de materiais valiosos para transmitir o
conhecimento, ex: a música, a brincadeira, jogos, desenhos, são recursos que
ativam o desejo de aprender da criança, neste caso a aprendizagem ocorre com
mais facilidade.
Para Vigotsky, o processo de ensino aprendizagem na
escola deve ser construído, então, tomando como ponto de partida o nível de
desenvolvimento real da criança - num dado momento e com relação a um
determinado conteúdo a ser desenvolvido – e como ponto de chegada os objetivos
estabelecidos pela escola supostamente adequados à faixa etária e ao nível de
conhecimentos, habilidades de cada grupo de criança. (1998: p.62).
Sendo assim a escola deve respeitar o nível de
desenvolvimento de cada criança não deixando de lado a realidade da mesma,
neste caso cabe a escola fazer um levantamento da vida dos seus alunos, vale
lembrar que nem toda regra imposta para uma criança serve para outra, por este
motivo é necessário conhecer a cultura, costumes, valores, religião de cada uma
delas, utilizando o método certo para que a aprendizagem aconteça.
Neste processo é grande a responsabilidade do
professor na construção de um ambiente favorável e a escola deve criar espaços
para que cada um elabore a sua visão de mundo, a partir de sua situação
existencial, levando em conta que a criança tem seus pontos de vista, suas
opiniões, desejos e paixões, é um “ser” pensante que recebe as informações e
cria sua própria estrutura de conhecimento.
Segundo Tizuko Morchida Kishimoto (1998), a
brincadeira oferece a oportunidade para a criança explorar, aprender a linguagem
e solucionar problemas. Educar e desenvolver a criança significa introduzir
brincadeiras mediadas pela ação do adulto, sem omitir a cultura, o repertório
de imagens sociais e culturais que enriquecem o imaginário infantil.
Segundo Vigotsky, a promoção de atividades que
favoreçam o desenvolvimento da criança em brincadeiras, principalmente aquelas
que promovem a criação de situações imaginárias, tem nítida função pedagógica (1998:
p.63).
Nesse sentido, para que tenhamos bom êxito na
transição do conhecimento é preciso conhecer a realidade da criança, o método
de ensino deve estar adequado para sua fase de desenvolvimento.
Para Vigotsky, no brinquedo a criança comporta-se de
forma mais avançada do que nas atividades da vida real e também aprende a separar
objetos e significado. (1998: p.67).
De acordo com Kramer os principais objetivos da
educação consistem na formação de homens “criativos, inventivos e
descobridores”, na formação de pessoas críticas e ativas fundamentalmente na
construção da autonomia. (2003: p.30).
Portanto o professor deve estabelecer uma proposta
(conteúdos) em seu planejamento que fortaleça o desempenho da criança, pois
depende dele o estímulo para facilitar a aprendizagem na criança e sua
personalidade e autonomia e reconstruir sua forma de pensar e agir diante do
meio em que vive.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CELY, Elena Bautista. Brinquedoteca o lúdico em diferentes contextos. 8ª edição.
Petrópolis. Rio de Janeiro, Editora Vozes, 2002.
MARCONDES, Marina Machado. O brinquedo-sucata e a criança. 4ª edição. São Paulo: Loyola, 2001.
VIGOTSKY, L.S. Aprendizado
e desenvolvimento, um processo sócio-histórico. 4ª 4edição, 1998.
PISANI, Elaine Maria> Psicologia geral. Petrópolis: Vozes, 1992.
KISHIMOTO, Tisuko Morchida. Brincar e suas teorias. São Paulo. Pioneira. 1998.
KRAMER, Sonia. Com
a pré-escola nas mãos: uma alternativa curricular. 14ª edição. São Paulo, Ática,
2003.
Autoras: Eliete Marques da Silva Walterman.
Maria da Conceição Cavalheiro de Freitas.
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