sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

Projeto matematica Adeur


CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL CRIANÇA ESPERANÇA V










Projeto de Matemática: “Um número, dois modos de pensar.”





 


















 

RIO BRILHANTE - MS

Julho – 2.011

 

CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL CRIANÇA ESPERANÇA V

 

IDÊS PAULINO

                                                Samira Dorazi Lemes
                                                Adeur Soares Martins
                                                 Luzia Aparecida Ferreira Sarate
 







“Um número, dois modos de pensar.”

Projeto educacional desenvolvido com os alunos do 4º ano A e do 5º ano A, do período matutino no Centro Educacional Municipal Criança Esperança V, pela professora Idês Paulino, com a colaboração das professoras Samira Dorazi Lemes e Adeur Soares Martins, orientado pela coordenadora Luzia Aparecida Ferreira Sarate.






                                               RIO BRILHANTE - MS
Julho – 2.011







SUMÁRIO


1. JUSTIFICATIVA....................................................4
2. OBJETIVOS:
2.1. Geral...................................................................7
2.2 Específicos..........................................................7
3. METODOLOGIAS................................................ 8
4. CRONOGRAMAS.................................................9
5. AVALIAÇÃO.........................................................11
6. Ficha de avaliação de aprendizagem
7. REFERÊNCIAS....................................................12
ANEXOS
OBJETIVOS
.

  Obj. Geral => Dar ênfase à descoberta das crianças quanto aos princípios e generalizações do sistema matemático, formação numérica, uso de material concreto, tecnológicos, orientando conceitos e sobretudo a compreensão de que a matemática é indispensável à vida de toda e qualquer pessoa.

  Obj. Específicos => Desenvolver e organizar o pensamento lógico da criança.
  Oferecer oportunidades que as crianças redescubram fórmulas, regras e relações entre números e vivencia diária.
  Estimular a curiosidade no estabelecimento das propriedades que dão estrutura às operações matemática.






JUSTIFICATIVA

            A cada instante nos deparamos com situações que nos levam a elaboração de conceitos, relações e processos de pensamentos referentes aos conhecimentos matemáticos.
            Independente da faixa etária primeiro sonhamos, depois planejamos para só então vivenciarmos realmente nossos desejos, e, em todos esses processos a matemática esta presente.
            Ao proporcionarmos à crianças a vivencia de situações de reais descobertas com as operações fundamentais da matemática, com a conceituação de padrões de medidas, não só a capacitamos a solucionar problemas básicos de seu cotidiano como permitimos a aquisição de habilidades mentais necessárias a organização e evolução do pensamento matemático abrangente, a reversibilidade de situações, abstração mental, generalização de fatos matemáticos, dedução e indução de conceitos.
            Como bem afirmou Albert Einstein: “Todo conhecimento inicia-se na imaginação, no sonho, só depois desce a realidade material e terrena por meio da lógica”.
            A fantasia e a intuição superam a lógica, fato esse explicado e provado por A. Einstein, demonstrando que a criança precisa sonhar e imaginar antes de aplicar a lógica, ( aliás lógica é uma propriedade que não existe para as crianças) usar os elementos fundamentais da matemática para só depois compreender sua aplicação concreta no dia-a-dia e poder perceber a unidade que existe entre a intuição e a lógica ordenar as experiências terrenas, de formar uma imagem consistente com a realidade vivida.
            Ainda citando A Einstein que afirmava convicto: “Todos os nossos pensamentos têm a natureza do jogo livre dos conceitos”.
                 Então, devemos lembrar que criança vive através de jogos e brincadeiras a realidade diária, ela faz suas descobertas através das relações e regras consistentes nas disputas de jogos sociais, produções artísticas e bens culturais que possuem em seu grupo familiar, e, que traz para a vida escolar uma bagagem com mais ou menos experiência, experiências essas que somadas aos colegas e parceiros a levam a aprender o manuseio, a elaboração e conclusão de novos conhecimentos. Ela aprende vivendo e convivendo, a escola tem o papel de formalizar essas experiências.





            Para a criança a resolução de problemas assume um papel importante e natural de sua curiosidade e deve ser trabalhado de modo a conduzir a criança no caminho da reflexão, da necessidade de interpretar e representar matematicamente os dados próximos a sua realidade e do mundo.
                                                                       “A educação, uma pratica social, inclui o                                                                                                                               conhecimento cientifico, a arte e a vida cotidiana”                                                                                              Kramer, Sônia.
                Buscar por meio de atividades, selecionadas possibilitar que a criança desenvolva e construa sua capacidade de elaborar pensamentos que relacionem os números, sistema numeral, perceba as relações pertinentes a conjuntos, textos quantidades, descobertas cientificas, geográficas, etc. ... registre espontaneamente direcionando sua curiosidade em relação ao mundo concreto, a natureza e a historia humana, reconhecendo que a matemática é parte fundamental de nossa vida.
            Levar a criança não só a buscar as soluções de problemas como a questionar os processos matemáticos como sugere os PCNs que não consideram os conteúdos como “um fim em si mesmo” mas como meios para os estudantes “desenvolvam as capacidades que lhes permitam produzir e usufluir dos bens culturais, sociais e econômicos”.
                                                                                               
                                   (PCN --- p. 74)




Metodologia.

              As atividades se desenvolverão naturalmente no período das aulas de matemática, tendo como complemento as aulas na S.T.E., onde, com o auxílio da profª Samira, responsável pela sala e pela profª Adeur, profissional de apoio na turma do 4º ano, se desenvolverá a gincana com o programa WWW.atividadeseducativas.com.br, página 3 , com o tema Multiplication Station – aprenda a dividir.
                Durante o horário na STE, será feita uma relação de no máximo dez (10) jogadas que serão anotadas as pontuações individualmente.
                No final, faremos a contagem de pontos jogador X jogadas e listaremos por ordem de valores do maior para o menor estabelecendo os primeiros colocados.
                Identificados os dez(10) primeiros colocados, esses farão cinco (5) jogadas, então teremos os três (3) primeiros colocados para premiação. Essa premiação não terá o sentido de pagamento e sim o de incentivo, de estímulo para novas disputas de conhecimento.
                As atividades desenvolvidas em sala seguirão o programa da proposta curricular com sistema de numeração, par e ímpar, antecessor e sucessor, extenso, valor posicional, textos matemáticos envolvendo as quatro operações.
                Já, na STE, as atividades serão complementadas com:
ð  Estímulo a cópia e memorização dos fatos da multiplicação de 1 até 9;
ð  Textos para que compreendam o porque de aprender matemática e sua aplicação na vida cotidiana;
ð  Jogos multiplicativos e divisivos;
ð  Pesquisa na internet pela profª Samira;
ð  Análise das atividades encontradas na internet pelas profªSamira e Ides;
ð  Contagem de pontuação e classificação dos alunos por jogadas realizadas;
ð  Encerramento da gincana com premiação pública;
ð  Festinha de encerramento.




AVALIAÇÃO

               A avaliação dos alunos foi feita de forma contínua e processual, em função dos objetivos de aprendizagem definidos no projeto.
                Aos alunos foi solicitado que registrassem cada atividade realizada em sala e na STE, de maneira individual, considerando o domínio apresentado por cada um.
                 Foi observado o interesse demonstrado e o envolvimento em cada atividade, o domínio dos procedimentos básicos, a compreensão dos fatos e conceitos abordados.
                Além das avaliações exigidas para pesar o rendimento escolar, foi utilizada uma ficha com códigos para informar o grau de aprendizagem e de autonomia em cada tarefa proposta, onde constarão as seguintes informações:
Grau de aprendizagem:
5 => ótimo
4 => bom
3 => necessita de reforço

Grau de autonomia:
CA => com autonomia
AC => com ajuda dos colegas
AP => com ajuda da professora.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES

Atividades
   Março
  Abril
   Maio
   Junho
Introdução
       X



Textos com as 4 operações
        X
       X
         X
      X
Valor posicional dos nº
       X
     X


Multiplicação e divisão
         X
       X
       X
       X
 S.T.E
       X
        X
       X
       X
Avaliação de resultados
        X
      X
        X
         X
Avaliação comportamental
       X
         X
       X
        X
Avaliação final
       
         
        
         X
Fechamento do projeto



         X




REFERÊNCIAS

Einstein, Albert-( 1.879 a1.955).

Kramer, Sônia. “A infância e sua singularidade”.In: ministério da Educação e Desportos.Ensino Fundamental de nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade. Brasília, MEC/FNDE, 2.006.p.21

PCN- Introdução. 5ª a 8ª série. Brasília, MEC/SFE, 1.998- p.74.

WWW.atividadeseducativas. Com. Br p.3, Multiplication Station – aprenda a dividir

Vygotsky. L.S. A formação de conceitos científicos na infância. In: Pensamento e linguagem. 3 ed. São Paulo: Martins Fontes, 1.991.

Projeto Geografia Adeur


CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL CRIANÇA ESPERANÇA V














Projeto de Geografia: “A Terra e suas formas, com as mãos construímos o espaço geográfico.”














                                             RIO BRILHANTE - MS
Julho – 2.011



CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL CRIANÇA ESPERANÇA  V  IDÊS PAULINO

Adeur Soares Martins
Luzia Aparecida Ferreira Sarate
 







“Com as mãos construímos o espaço geográfico.”

Projeto educacional desenvolvido com os alunos do 5º ano do período matutino no Centro Educacional Municipal Criança Esperança V, pelas professoras Idês Paulino e Adeur Soares, orientado pela coordenadora Luzia Aparecida Ferreira Sarate.









                                            RIO BRILHANTE - MS
Julho – 2.011


SUMÁRIO


1. JUSTIFICATIVA....................................................4
2. OBJETIVOS:
2.1. Geral...................................................................7
2.2 Específicos..........................................................7
3. METODOLOGIAS................................................ 8
4. CRONOGRAMAS.................................................9
5. AVALIAÇÃO.........................................................11
6. REFERÊNCIAS....................................................12
7.ANEXOS


























JUSTIFICATIVA

                                       O espaço é, simultaneamente, noção e categoria. É noção no sentido de                                                           estrutura mental que se constrói  desde o nascimento até a                                                                                  formalização do pensamento e categoria como objeto de estudo da                                                               Geografia.” ( PCN.p.131).
                     Portanto, estudar geografia vai além da necessidade de saber se localizar como corpo num espaço, passa pela historia construída e vivenciada em tempos espaciais distintos da humanidade, cruza com o meio-ambiente que havia e que foi modificado pelas mãos do homem ou pela própria dinâmica da natureza.
                     O estudo das formas de relevo pode e nos leva a um mundo visível e ao mesmo tempo invisível, onde não é possível estabelecer onde começa ou termina essa ou aquela área do conhecimento científico, pois se é na superfície da Terra que o homem se fixou, organizou seu grupo sócio-familiar, codificou a fala e as ciências, estabeleceu caminhos por onde andar, é preciso compreender e levar os alunos a perceberem que o extrato geográfico terrestre não é estático, antes é dinâmico em cada um de seus planos.
                     No plano biótico (animais e vegetais) que caracterizam cada espaço-ambiente e o plano abiótico ( ar, água, terra) que ao longo do tempo interfere e muda a face da Terra criando as formas variáveis como bem afirma Jurandyr L.S. Ross:
... agora e durante a historia da origem e evolução da Terra, esses mecanismos de natureza estrutural vêm alterando permanentemente a fisionomia do relevo terrestre com velocidade e intensidade, ora maiores, ora menores [ ...] .
                      Proporcionar às crianças informações que as levem visualizar esses mecanismos de alterações quase concreta através de representações de maquetes é uma forma de estimulá-las no levantamento de hipóteses, argumentações práticas, compreendendo o elo invisível e vital que existe entre todos os seres tanto na manutenção quanto na destruição de ambiente como florestas, desertos, rios, ar,... que as formas de relevo dependem da ação humana que durante a construção de sua historia alterou o ambiente ao construir estradas, túneis, pontes, plantações, moradias,... e principalmente da própria dinâmica natural do planeta com o calor do sol e do próprio interior que queima, afasta  ou ajunta as placas tectônicas provocando terremotos, maremotos, vulcões, ... produzindo a destruição do ambiente existente e o surgimento de novos continentes, ilhas, montanhas, desertos ... dando novas faces ao planeta e novas formas ao relevo, levando o homem a empreender novas informações e conhecimentos e como declarou Miguel Unamuno:
As variações das Ciências dependem das variações das necessidades humana...O conhecimento está a serviço da necessidade de viver...”
                             Então, levar a criança a compreender que geografia é uma ciência quando conhecimento de um fato concreto, quando lugar e momento histórico e que depende única e exclusivamente do modo como é ensinada - apreendida e da necessidade do ser humano em seus vários momentos de vida.
                            Que a compreensão do que é conhecimento é algo que não se consolida no início da escolaridade, que é uma construção gradativa e ocorre na medida em que o individuo consegue identificar os diferentes conhecimentos produzidos pelo ser humano e contextualize os sentidos e valores que cada conhecimento possui.
                              Sendo assim, dar a cada criança a oportunidade de... ”Desenvolver um espírito aberto ao novo,a curiosidade, à crítica, à refutação e a reformulação de idéias e explicações, deve ser o princípio básico do ensino-aprendizagem” ... como afirmou Sampaio, é por isso que buscaremos através de construções de maquetes, pesquisas, leituras, partilhar e compartilhar com os mais velhos ( familiares, vizinhos, outros,...) os conhecimentos e as memórias locais e distantes, conhecimentos científicos e do senso comum, para conhecer-aprender-identificar a geografia como ciência e como fato.
OBJETIVOS

Obj. Geral: Dar às crianças a oportunidade de perceber o espaço geográfico, suas formas e características, de modo prático e concreto, orientando contextualizando através do tato, visão e dos conhecimentos teóricos de que dispomos.

Objetivos Específicos: Estimular a curiosidade e o interesse das crianças em construir o conhecimento concretamente para que todos visualizem sua percepção.
                                     Oferecer oportunidade para que a criança possa construir maquetes, gráficos e modelagens, transformando em objeto real seus conhecimentos.
                                      Desenvolver nas crianças o hábito de organização dos trabalhos de maneira ordinal e seqüencial, compreendendo a necessidade de planejamento.






































METODOLOGIA

O estudo de geografia na prática no concreto será realizado durante as aulas normais, como são duas (2) horas semanais, daremos prioridade ás atividades concretas na sala de aula e informativas na STE.
1º=> Leitura de textos informativos no livro didático.
2º=> Desenho de uma planta de visão superior das formas de relevo tendo como modelo as figuras ilustrativas do livro.
3º=> Modelagem das formas de relevo com massa de sal, em pequenos grupos.
4º=> Modelagem das formas de relevo com sucatas.
5º=> Pintura e colagem de figuras ilustrativas de vegetação, fontes hídricas ( rios, lagos, cachoeiras, mar,...).
6º=> Produção de desenhos e de textos sobre o conteúdo trabalhado.



CRONOGRAMA DE ATIVIDADES



Atividades
Maio
Junho
Julho
Introdução
X


Desenho das formas de relevo
X


Leitura de livros didáticos
X
X

Modelagem com massa de sal
X


Modelagem com sucatas
X


Painéis com figuras de vegetação

X

Pintura da rede hidrográfica

X

Produção de textos sobre o tema

X

Auto avaliação


X
Fechamento com exposição


X












AVALIAÇÃO

                  As avaliações foram feitas de maneira contínua em função dos objetivos de ensino aprendizagem definidos na proposta curricular e no projeto.
                  Aos alunos foram solicitados a cada atividade em sala e na STE que registrem de maneira individual e será avaliado o domínio de conteúdo de cada um.
                   Foi observado o grau de interesse e envolvimento em cada atividade, o domínio dos procedimentos básicos, a compreensão em relação aos fatos e conceitos abordados.
                   Além das avaliações exigidas como peso do rendimento escolar, foram utilizados códigos para informar o grau de aquisição da aprendizagem com os seguintes
Códigos:
  • 5 => ótimo
  • 4 => bom
  • 3 => necessita de reforço

e outro para avaliar o grau de autonomia na realização das tarefas propostas assim:

  • CA => com autonomia
  • AC => com ajuda dos colegas
  • AP => com ajuda do professor
  • S I  =>  sem interesse
                 


























Referências

Brasil, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: historia - geografia- Brasília: MEC/ SEF, 1997.


Ross, Jurandyr Luciano Sanches. (Org.) Geografia do Brasil. São Paulo. Edusp.1996.


Sampaio, Francisco Azevedo de Araújo. Caminhos das ciências: uma abordagem socioconstrutivista: ensino fundamental, 3. ed. São Paulo. IBP, 2005.


Unamuno, Miguel de. Do sentimento trágico da vida. Porto, Editora Educação Nacional, 1953.