OS SABERES DO PROFESSOR ALFABETIZADOR
NICOLAY, Noeli Maria1
Resumo
O
objetivo do presente artigo é contribuir para a reflexão acerca dos
saberes do professor alfabetizador. Para tanto, investigamos o fazer
pedagógico no cotidiano escolar. Com base, primeiramente na pesquisa
bibliográfica, pude refletir sobre o meu fazer docente em sala de
alfabetização. As discussões teóricas emanadas do Curso de
Pedagogia da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul – UFMS
permitiram aproximar a teoria e a prática vivenciada em sala de
aula, e buscar uma prática mais condizente com a realidade
educacional, atendendo a expectativa de nossas crianças. Ao término
da pesquisa é importante destacar que não tivemos a intenção de
resolver problemas no campo da alfabetização, mas de problematizar
algumas questões que permeiam o cotidiano de todo professor
alfabetizador.
Palavras-chave: Alfabetização; professor alfabetizador.
Este artigo efetiva um estudo sobre o cotidiano escolar
alfabetizador. A ênfase se dá em minha própria prática
proporcionando não só a mim, como aos professores alfabetizadores
que, a ele tiverem acesso alguns subsídios teóricos do processo de
ensino-aprendizagem na alfabetização.
Promover reflexões sobre a prática pedagógica é importante, pois,
há consenso no cenário educacional que as experiências docentes
precisam ser espaço de troca. Quero oportunizar os alfabetizadores a
reflexão sobre o processo de ensino desenvolvido em sala de aula, ou
seja, no seu fazer cotidiano na construção de um novo saber
elaborado dentro de sua especificidade de alfabetização.
Todos que trabalhamos com a alfabetização participamos de um
momento
especial na vida de uma
criança: somos seus parceiros para auxiliá-la e para fornecer-lhe
instrumentos a fim de ampliar suas experiências anteriores com a
leitura e a escrita.
A criança é um ser ativo. Ao chegar à escola, já reúne
conhecimentos prévios e uma aguçada curiosidade de empregá-los
para, cada vez mais, se apropriar do mundo em sua volta. Intervir
nesse processo é um grande desafio para todos nós, educadores.
Cabe-nos o papel, entre outros, de organizar de maneira dinâmica e
variada toda essa construção inicial já incorporada pelos nossos
alunos.
Segundo Solé (2001, p.50), “[...] alfabetização é um processo
através do quais as pessoas aprendem a ler e escrever”. Portanto
ensinar o aluno a ler e escrever é função da escola, tarefa do
professor alfabetizador. Adoto o termo de professor alfabetizador
àqueles que trabalham no 1º e 2º anos do Ensino Fundamental. Não
queremos reforçar a idéia que, infelizmente paira no meio
educacional, de que a alfabetização é responsabilidade apenas do
professor da 1º ano do Ensino Fundamental, esse recorte se deve à
minha atuação na 2º ano do Ensino Fundamental.
O professor alfabetizador deve ter consciência de sua função e de
seu papel de educador e transformador da realidade, pois passam por
nossas mãos em média 30 alunos por ano. Imagine quantos passarão
por nós ao longo das nossas vidas! A nossa ação marcará positiva
ou negativamente essas vidas, por isso o professor deve estar sempre
inovando seus conhecimentos, seu saberes para fazer o melhor para aos
alunos, facultando o desabrochar de suas potencialidades, pois
partimos do princípio de que todos têm capacidade de aprender.
Quando escrevo todos, eu me refiro aos alunos que recebemos nas
nossas escolas, destes, alguns são provenientes de lares
desajustados, com sérias dificuldades sócio-econômicas, mas têm
capacidade para aprender a ler a escrever.
É necessário que o professor alfabetizador não fique despreparado,
procure sempre se aperfeiçoar de acordo com as constantes mudanças
que ocorrem na alfabetização e entender as dificuldades que nossos
alunos apresentam na aprendizagem da leitura e da escrita.
Enquanto pesquisadora e professora de alfabetização aposto no
potencial dos nossos alunos. Se eu tivesse ‘parado no tempo’ eu
não conseguiria mais alfabetizar, pois as técnicas que eu usava há
16 anos atrás já não dão conta dos mesmos objetivos, ou seja,
apropriar da leitura e escrita e fazer uso da mesma em contexto real.
Hoje nossos alunos vêm para escola, com uma bagagem de conhecimentos
bem mais abrangentes do que há tempos atrás, não tinham acesso a
uma série de informações, e a tantas tecnologias.
Durante estes anos todos descobri que o aluno aprende com a interação
com os outros, no confronto, na troca de concepções de idéias e
teorias e assim estrutura e reestrutura seus conhecimentos e suas
potencialidades. Para tanto, é preciso que o professor leve em
consideração todo e qualquer conhecimento que o aluno já tem
quando vem para a escola.
Alunos que atuam em conjunto na sala de aula se sobressaem melhor nas
atividades propostas. Assim, fazer trabalhos em grupos, leituras
coletivas em voz alta, realizar jogos, bingos com palavras, são
importantes para a apreensão do conteúdo, e, na faixa etária
dessas crianças é propícia a aprendizagem de forma interativa e,
sempre que possível com o lúdico. No entanto, é necessário
considerar no ambiente escolar e precisamente na própria sala de
aula cada indivíduo como ser singular e, em sua relação com o
grupo.
Em meu fazer pedagógico trabalho com agrupamentos, gosto quando os
alunos sentam juntos para resolver as atividades, assim os que têm
mais facilidade ajudam os que apresentam dificuldades. Gosto também
de organizar as carteiras em círculo, colocá-los sentados no chão
principalmente na hora da leitura.
Infelizmente, ainda temos professores que organizam as carteiras em
fileiras: os alunos sentados um atrás do outro, só sabem usar o
quadro negro, o giz e o livro didático. Essas práticas concorrem
para promover o desinteresse do aluno pela escola, precisamente pelas
aulas.
Ferreiro (1982, p.65), afirma que:
Reconhecermos que o desenvolvimento da leitura e da
escrita começa Estamos tão acostumados a considerar a aprendizagem
da leitura e escrita como um processo de aprendizagem escolar que se
torna difícil muito antes da escolarização. Os educadores são os
que têm maior dificuldade em aceitar isto. Não se trata
simplesmente de aceitar, mas também de não ter medo de que seja
assim.
Quando recebemos o aluno na escola ele traz consigo inúmeras
experiências e conhecimentos acumulados, conquistados por meio de
exploração auditiva, visual, jogos, brincadeiras, conversas,
passeios, contatos, brinquedos que influenciarão no processo de
aprendizagem. A vida de uma criança é uma sucessão de experiência
e aprendizagem adquiridas por ela mesma.
Ainda encontramos professor que insiste em ensinar o aluno com o
BA-BE-BI-BO-BU e com frases que não têm sentido para as crianças
como por ex: A vovó viu a uva; O boi baba no bebê. Faz sentido
adentrarmos na magia de ler e escrever quando usamos as palavras que
o aluno conhece palavras que ele ouve e fala com os colegas, letras
de músicas que costuma cantar. Destacamos que, ao usar uma palavra
do meio social da criança é importante discutí-la e buscar
representação.
É partindo deste
pressuposto, com o uso de palavras reais que tenham significado para
as crianças que buscamos um novo sentido de alfabetização, afinal
as crianças tem muito a colaborar. Cagliari (1994, p.118) reforça a
idéia de respeitar e fazer uso dos conhecimentos prévios da criança
ao afirmar que “Reconhecer e respeitar esses conhecimentos das
crianças motiva-as a aprender mais rápido, uma vez que elas constam
que já sabem muita coisa”. Se o professor tiver essa visão,
com certeza conseguirá auxiliar muito mais seus alunos, propondo a
ele atividades desafiadoras.
A formação continuada trás grandes benefícios ao alfabetizador,
abre novos caminhos, ajuda na reflexão, reestrutura seus
conhecimentos e habilita sempre mais seus saberes. No contexto
educacional que esta em processo de consolidação exige que o
docente seja um eterno estudioso, para poder lidar com os desafios
que certamente a sala de aula provocará; então, o professor precisa
avaliar sua prática à luz do conhecimento teórico disponível.
Cagliari (1998, p.78), afirma que “A alfabetização é sem dúvida
a parte mais importante da formação escolar de uma pessoa”.
Segundo o autor a leitura e a escrita é muito importante para a vida
de uma pessoa se ela souber ler e escrever ela poderá se comunicar
com o mundo com mais facilidade. Mas a triste realidade é que muitos
ainda abandonam as escolas sem saber ler e escrever.
E é compromisso nosso, do professor alfabetizador fazer algo para
que isso não continue a se repetir, aluno saindo da escola sem
aprender ler e escrever. Não quero dizer que a culpa recai somente
sobre o professor que alfabetiza, mas grande parte é de
responsabilidade dele pelo menos tentar alfabetizar o aluno que ele
receber na sua sala, sem fazer distinção de cor, raça, religião,
cultura entre outros.
O tema alfabetização é um assunto discutido desde muito tempo, em
se tratando dos anos iniciais, a questão é ainda mais grave, pois,
são nestes que a criança precisa adquirir várias habilidades para
que tenha permissão de prosseguir nos próximos anos do Ensino
Fundamental.
Durante muito tempo achávamos que o aluno era o responsável pelo
seu insucesso, se não aprendia o que lhe estava sendo ensinado era
considerado incapaz ou então se falava que apresentava dificuldade
na aprendizagem.
Na verdade, o aluno traz consigo uma série de conhecimentos prévios
sobre linguagem e escrita que ele mesmo obteve das experiências
sociais a que teve acesso até então. Essas experiências
conquistadas decorrem na interação social do meio em que o aluno
está inserido
A alfabetização é um processo que começa muito antes de a criança
entrar para a escola, por isso ao receber o aluno o professor deve
estar preparado para dar continuidade às concepções que a criança
traz consigo. Segundo as autoras (GROSSI e BORDIM, 2001 p.11). É na
fala do educador, no ensinar (intervir, devolver, encaminhar),
expressão do seu desejo que foi lido, compreendido pelo educando,
que ele tece seu ensinar. Ensinar e aprender são movidos pela
paixão.
Concordo com as autoras quando dizem que ensinar e
aprender são movidos pela paixão. Para se ensinar alguém devemos
gostar do que estamos ensinando, não basta ensinar por ensinar.
Todos nós somos movidos pelo desejo de aprender e nós educadores
também devemos ter desejo de ensinar e aprender. Ensinar o nosso
aluno a conquistar seus ideais, despertar nele o desejo de aprender
sempre mais, dar incentivo pela capacidade que ele possui e que todos
são capazes de aprender.
Esta é a tarefa principal de um educador apaixonado,
ensinar o aluno a ter desejo de aprender, quer dizer, ensiná-lo a
gostar de aprender a ler e escrever, oferecendo atividades criativas
as quais fazem parte do seu cotidiano.
A criança gosta muito de relatar histórias
vivenciadas por ela, o professor deve aproveitar estes momentos de
apresentações para identificar o desejo que tem para aprender.
É muito interessante explorar os conhecimentos e a
curiosidade dos alunos, pedir que falem sobre um animal de estimação,
e neste contexto já aproveitar e fazer inúmeras atividades
relacionadas ao animal, nome próprio, seu habitat, sua alimentação.
Outra atividade que muito significativa trabalhar com os alunos é
com letras de músicas de conhecimento deles próprios e outras.
Com a experiência que tenho de sala de aula afirmo
sem dúvidas que estas atividades dão certo, os alunos gostam e
participam ativamente ora cantando, ora lendo, ora dançando e ora
redigindo.
É preciso observar que:
Ao professor, fica o desafio de construir a prática em
sala de Aula, tendo em vista o respeito à infância a valorização
das Características sócio-culturais e a consideração da
diversidade de seus alunos. Fica também o compromisso de fazer da
aprendizagem um exercício significativo (e porque que não
prazeroso) capaz de garantir a curiosidade tipicamente humana e o
gosto pelo saber. (COLELLO, 2001
p.2).
Na verdade é muito comum
vermos ainda turmas de alunos sendo alfabetizadas com atividades
restritas ao quadro de giz, lápis, caderno e uma cartilha.
Dificilmente com esses recursos o alfabetizador motivará e auxiliará
a aprendizagem dos alunos. A aprendizagem deve ser dinâmica,
participativa, envolvente, apoiada numa variedade de recursos e
materiais adequados.
Segundo a autora (COLELLO, 2001 p 2) depende muito do professor de
como vai ensinar seu aluno, da maneira que vai exercer sua prática
pedagógica, e é neste momento que o professor precisa abusar da
criatividade para oferecer ao seu aluno atividades prazerosas.
Todo processo de aprendizagem exige participação. A pessoa aprende
a nadar nadando; aprende a dirigir um carro dirigindo. Da mesma
forma, aprende a ler e escrever com mais facilidade se mantiver
contato direto com letras, palavras e textos ricos em mensagens. Para
isso, o professor deve transformar sua sala de aula num local rico em
elementos visuais: cartazes, embalagens com letreiros, placas
jornais, revistas cartões, livros e fazer o aluno participar,
olhando, falando, analisando, manipulando dialogando e debatendo
sobre mensagens e temas ali sugeridos. Quanto mais rico for o
contexto, quanto mais estimulação oferecer à criança tanto mais
fácil se tornará o processo de aprendizagem.
A formação do professor alfabetizador não
pode parar, é preciso inovar sempre, atualizando-se dentro
dos avanços tecnológicos e das novas contribuições teóricas à
medida que avancem as pesquisas sobre o processo de ensino e
aprendizagem.
A formação dos professores tem o mesmo suporte teórico
que a aprendizagem dos alunos. Isto é o da continuidade perene da
atividade de aprender para os humanos. O ser humano é marcado por
essa necessidade essencial de construir a sua compreensão da
realidade e da sua forma de atuação nela, porque não nascemos como
os animais com inscrições instintivas que nos preparam para
enfrentar a inserção e nossa ação no mundo. (GROSSI e BORDIN,
1992 p. 69).
A formação de professores a qual se
referem as autoras, é a formação concebida, assim como um processo
de aquisição ou aperfeiçoamento de capacidades consideradas
necessárias de novos procedimentos no ensino. A formação
continuada é sem dúvida a melhor maneira de conseguirmos
aperfeiçoar nossos conhecimentos e assim poder oferecer aos nossos
alunos novas estratégias de ensino. Fizemos isto quando participamos
de cursos, palestras, debates enfim tudo que se refere a
alfabetização.
Formar
professor o que significa?
Se todos
aprendem, onde, o que e com quem aprendem?
Porque
professores? Só eles têm a função de ensinar? Eles ensinam o que?
Qual é o
Papel da
escola nesta imensa e contínua tarefa humana de aprender? (GROSSI e
BORDIM,
1992 p. 69)
Foi-se o tempo em que qualquer
profissional concluía sua graduação e estava pronto para atuar
durante 30 ou 40 anos, sem ter que voltar a estudar. Nunca houve
tanta informação, tão rápida e tão disponível para tanta gente.
Se a escola mudou, os alunos também. Percebo ao longo da minha
jornada docente que os alunos estão mais curiosos, menos ingênuos,
portanto, mais questionadores. A maior oferta de informações também
faz com que eles criem um percurso próprio na aquisição do
conhecimento.
Portanto a formação continuada não é moda passageira, reflete o
mundo em que vivemos cada vez mais veloz, e que renova a cada
instante. O resultado não vem de imediato como sempre queremos.
Os próprios professores esperam de si uma competência
impossível de ser alcançada em curto prazo. Visto que os problemas
da docência não são fáceis de serem resolvidos como a formação
inicial que aliada à insegurança natural ao tentar novos caminhos,
somada às descontinuidades administrativas e, o que percebemos é
que nenhuma imersão de fim de semana fará que o professor renove
sua prática.
As teorias construtivistas da aprendizagem mostram que o conhecimento
consiste numa reestruturação de saberes anteriores e não na
substituição de conceitos por outros. A passagem de uma didática
centrada na transmissão do conhecimento para outra baseada na sua
construção não nasce de um dia para outro. Por isso, tão
importante quanto formar grupos e estudar, é aliar paciência e
persistência. Até porque não há razão para ter pressa quando
entramos numa estrada sem fim
A nossa capacitação deve ser contínua para que acompanhemos as
mudanças do tempo. Para tanto, é preciso reconhecer as limitações
e nunca parar de aprender, pois é tarefa do professor ensinar o
aluno a buscar pontos de vista diferentes para suas hipóteses, a
empenhar-se na dissolução de suas dúvidas,
É muito importante estar atento às dificuldades das crianças para
auxiliá-las em progredir cognitivamente. Elas precisam ver no
educador alguém disponível a promover suas conquistas, portanto o
mesmo deve estar aberto para ouvir e procurar entender as dúvidas e
os anseios dos educando.
Os alfabetizadores trazem consigo para a sala de aula
uma bagagem riquíssima de conhecimentos e experiências. Mas isso
não basta. É preciso buscar mais por meio de leituras, curso
pesquisas, analise do cotidiano. A verdade é que a maioria dos
alfabetizadores, fruto do instrucionismo da escola tradicional, não
aprendeu a buscar e sim receber tudo pronto. É preciso libertar-se
do seu egocentrismo
cultural. ALMEIDA, 1996 p 7).
Segundo o autor ainda podemos ver educadores que não aprenderam
buscar o que lhes interessam, não procuram novos requisitos para
oferecer um melhor ensino para nossos alunos se acomodaram com aquilo
que sabem e acreditam que não há necessidade de buscar novos
conhecimentos para enriquecer sua prática pedagógica. É bom
lembra-los que novos conhecimentos resultam num trabalho pedagógico
muito mais eficiente, e isso ocorre com os educadores que lêem,
estudam, pesquisam, perguntam, criam, pois estas ações enriquecem a
prática e dão impulso para enfrentar o novo. Para um professor
qualificado e preparado qualquer método que for usar será bom e
terá bons resultados. Na pratica pedagógica
aprendi fazer uso de muitas práticas para melhorar o ensino
aprendizagem do meu aluno.
É fundamental entender que:
[...] para exercer com competência
estas funções se necessita de formação. Aliás, o bom desempenho
delas repousa da asserção de que “só ensina quem aprende”. E
vem a ser um alicerce do construtivismo, ou seja, de que um momento
de aprendizagem só existe na circulação de saberes e
conhecimentos, entre ensinante aprendente, entre o sujeito que tenta
compreender o mundo e o outro que se interpõe entre ambos. (GROSSI e
BORDIM, 1992 p.75).
Segundo a afirmação das autoras a
formação de professores deve ser um processo contínuo. De nada
adianta querermos sucesso na aprendizagem dos nossos alunos se não
formos em busca de novos saberes, se não aproximarmos teoria e
prática e buscarmos práticas mais condizentes com a realidade
educacional, entendendo assim as expectativas dos nossos alunos que
trazem uma grande bagagem de conhecimentos. Depende muito de o
professor ampliar e enriquecer estes conhecimentos prévios do aluno.
Considerações Finais
Este estudo caracterizou como uma forma de engajamento
sóciopolítico direcionado aos professores alfabetizadores. Não
tivemos a intenção de promover ações que concorram para a
resolução de problemas no campo da alfabetização, mas
problematizar situações que levem à reflexão e, se possível, a
redefinição da prática pedagógica.
Por meio dos referencias teóricos aos quais me apoiei
para a realização deste artigo posso assegurar que o professor
alfabetizador terá que ser um eterno aprendiz. Contribuiu para rever
e melhorar a minha prática pedagógica por compreender que o
professor é o principal mediador e precisa apoiar-se no conhecimento
e investir na sua formação continuada para que dessa forma possa
contribuir de maneira decisiva na formação de alunos mais críticos,
mais participativos e mais felizes enquanto seres humanos realizados.
.
Referências
Bibliográficas
CAGLIARI,
Luis Carlos. Alfabetização e
Lingüística.
São Paulo: Scipione, 1989.
COLELLO, Gasparian Silvia M. Alfabetização:
Do Conceito à Prática Pedagógica.
São Paulo, 2001.f. (silvia.colello@uol.com.br).
FERREIRO, Emília: Reflexão
Sobre Alfabetização: julho, 1985.
Apostila editora Cortez Autores Associados
SOLÉ, Isabel. Estratégias
de Leitura: Porto Alegre,
ArtMed,1998.
GROSSI Ester Pillar e BORDIN Jussara. Paixão
de Aprender: Petrópolis, 2001.F
ALMEIDA, Paulo Nunes. Método
Lúdico de Alfabetização, 1996.
Editora Saraiva. Piracicaba São Paulo.
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Artigo elaborado pela acadêmica do 4º ano do curso de Pedagogia -
Licenciatura Plena, Habilitação Formação de Professores para as
Séries Iniciais do Ensino Fundamental, Modalidade a Distância, da
Universidade Federal de Mato Grosso do Sul — UFMS, Pólo de Rio
Brilhante/MS, sob orientação da Professora Mestre
Silvana Alves da Silva Bispo.
Postado pela cemce 5 no dia 26 de novembro de 2012 as 08;45 hs.
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