CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL CRIANÇA ESPERANÇA V
Projeto de Geografia: “A Terra e suas
formas, com as mãos construímos o espaço geográfico.”
RIO
BRILHANTE - MS
Julho – 2.011
CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL CRIANÇA ESPERANÇA V IDÊS PAULINO
Adeur Soares Martins
Luzia Aparecida Ferreira Sarate
“Com as mãos construímos o espaço
geográfico.”
Projeto educacional desenvolvido
com os alunos do 5º ano do período matutino no Centro Educacional Municipal
Criança Esperança V, pelas professoras Idês Paulino e Adeur Soares, orientado
pela coordenadora Luzia Aparecida Ferreira Sarate.
RIO BRILHANTE - MS
Julho – 2.011
SUMÁRIO
1. JUSTIFICATIVA....................................................4
2. OBJETIVOS:
2.1.
Geral...................................................................7
2.2
Específicos..........................................................7
3. METODOLOGIAS................................................
8
4. CRONOGRAMAS.................................................9
5.
AVALIAÇÃO.........................................................11
6. REFERÊNCIAS....................................................12
7.ANEXOS
JUSTIFICATIVA
O espaço é, simultaneamente, noção e categoria. É
noção no sentido de estrutura mental que se constrói desde o nascimento até a formalização do pensamento e
categoria como objeto de estudo da Geografia.” ( PCN.p.131).
Portanto, estudar
geografia vai além da necessidade de saber se localizar como corpo num espaço,
passa pela historia construída e vivenciada em tempos espaciais distintos da
humanidade, cruza com o meio-ambiente que havia e que foi modificado pelas mãos
do homem ou pela própria dinâmica da natureza.
O estudo das formas de
relevo pode e nos leva a um mundo visível e ao mesmo tempo invisível, onde não
é possível estabelecer onde começa ou termina essa ou aquela área do
conhecimento científico, pois se é na superfície da Terra que o homem se fixou,
organizou seu grupo sócio-familiar, codificou a fala e as ciências, estabeleceu
caminhos por onde andar, é preciso compreender e levar os alunos a perceberem
que o extrato geográfico terrestre não é estático, antes é dinâmico em cada um
de seus planos.
No plano biótico (animais
e vegetais) que caracterizam cada espaço-ambiente e o plano abiótico ( ar,
água, terra) que ao longo do tempo interfere e muda a face da Terra criando as
formas variáveis como bem afirma Jurandyr L.S. Ross:
‘... agora e durante a historia da origem
e evolução da Terra, esses mecanismos de natureza estrutural vêm alterando
permanentemente a fisionomia do relevo terrestre com velocidade e intensidade,
ora maiores, ora menores [ ...] .
Proporcionar às crianças informações que as
levem visualizar esses mecanismos de alterações quase concreta através de
representações de maquetes é uma forma de estimulá-las no levantamento de
hipóteses, argumentações práticas, compreendendo o elo invisível e vital que
existe entre todos os seres tanto na manutenção quanto na destruição de
ambiente como florestas, desertos, rios, ar,... que as formas de relevo
dependem da ação humana que durante a construção de sua historia alterou o
ambiente ao construir estradas, túneis, pontes, plantações, moradias,... e
principalmente da própria dinâmica natural do planeta com o calor do sol e do
próprio interior que queima, afasta ou
ajunta as placas tectônicas provocando terremotos, maremotos, vulcões, ...
produzindo a destruição do ambiente existente e o surgimento de novos
continentes, ilhas, montanhas, desertos ... dando novas faces ao planeta e
novas formas ao relevo, levando o homem a empreender novas informações e
conhecimentos e como declarou Miguel Unamuno:
“As variações das Ciências dependem das
variações das necessidades humana...O conhecimento está a serviço da
necessidade de viver...”
Então, levar a criança a
compreender que geografia é uma ciência quando conhecimento de um fato
concreto, quando lugar e momento histórico e que depende única e exclusivamente
do modo como é ensinada - apreendida e da necessidade do ser humano em seus
vários momentos de vida.
Que a compreensão
do que é conhecimento é algo que não se consolida no início da escolaridade,
que é uma construção gradativa e ocorre na medida em que o individuo consegue
identificar os diferentes conhecimentos produzidos pelo ser humano e
contextualize os sentidos e valores que cada conhecimento possui.
Sendo assim, dar
a cada criança a oportunidade de... ”Desenvolver um espírito aberto ao novo,a curiosidade, à
crítica, à refutação e a reformulação de idéias e explicações, deve ser o
princípio básico do ensino-aprendizagem” ... como afirmou Sampaio, é
por isso que buscaremos através de construções de maquetes, pesquisas,
leituras, partilhar e compartilhar com os mais velhos ( familiares, vizinhos,
outros,...) os conhecimentos e as memórias locais e distantes, conhecimentos
científicos e do senso comum, para conhecer-aprender-identificar a geografia
como ciência e como fato.
OBJETIVOS
Obj. Geral: Dar às crianças a
oportunidade de perceber o espaço geográfico, suas formas e características, de
modo prático e concreto, orientando contextualizando através do tato, visão e
dos conhecimentos teóricos de que dispomos.
Objetivos Específicos:
Estimular a curiosidade e o interesse das crianças em construir o conhecimento
concretamente para que todos visualizem sua percepção.
Oferecer
oportunidade para que a criança possa construir maquetes, gráficos e
modelagens, transformando em objeto real seus conhecimentos.
Desenvolver nas crianças o hábito de organização dos trabalhos de
maneira ordinal e seqüencial, compreendendo a necessidade de planejamento.
METODOLOGIA
O estudo de
geografia na prática no concreto será realizado durante as aulas normais, como
são duas (2) horas semanais, daremos prioridade ás atividades concretas na sala
de aula e informativas na STE.
1º=> Leitura
de textos informativos no livro didático.
2º=> Desenho
de uma planta de visão superior das formas de relevo tendo como modelo as
figuras ilustrativas do livro.
3º=>
Modelagem das formas de relevo com massa de sal, em pequenos grupos.
4º=>
Modelagem das formas de relevo com sucatas.
5º=> Pintura
e colagem de figuras ilustrativas de vegetação, fontes hídricas ( rios, lagos,
cachoeiras, mar,...).
6º=>
Produção de desenhos e de textos sobre o conteúdo trabalhado.
CRONOGRAMA
DE ATIVIDADES
Atividades
|
Maio
|
Junho
|
Julho
|
Introdução
|
X
|
|
|
Desenho
das formas de relevo
|
X
|
|
|
Leitura
de livros didáticos
|
X
|
X
|
|
Modelagem
com massa de sal
|
X
|
|
|
Modelagem
com sucatas
|
X
|
|
|
Painéis
com figuras de vegetação
|
|
X
|
|
Pintura
da rede hidrográfica
|
|
X
|
|
Produção
de textos sobre o tema
|
|
X
|
|
Auto
avaliação
|
|
|
X
|
Fechamento
com exposição
|
|
|
X
|
AVALIAÇÃO
As avaliações foram feitas de
maneira contínua em função dos objetivos de ensino aprendizagem definidos na
proposta curricular e no projeto.
Aos alunos foram solicitados
a cada atividade em sala e na STE que registrem de maneira individual e será
avaliado o domínio de conteúdo de cada um.
Foi observado o grau de
interesse e envolvimento em cada atividade, o domínio dos procedimentos
básicos, a compreensão em relação aos fatos e conceitos abordados.
Além das avaliações exigidas
como peso do rendimento escolar, foram utilizados códigos para informar o grau
de aquisição da aprendizagem com os seguintes
Códigos:
- 5 => ótimo
- 4 => bom
- 3 => necessita de reforço
e outro para avaliar o grau de
autonomia na realização das tarefas propostas assim:
- CA => com autonomia
- AC => com ajuda dos colegas
- AP => com ajuda do professor
- S I => sem interesse
Referências
Brasil, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: historia - geografia- Brasília: MEC/ SEF, 1997.
Ross, Jurandyr Luciano Sanches. (Org.) Geografia do Brasil. São
Paulo. Edusp.1996.
Sampaio, Francisco Azevedo de Araújo. Caminhos das ciências: uma
abordagem socioconstrutivista: ensino fundamental, 3. ed. São Paulo. IBP, 2005.
Unamuno, Miguel de. Do sentimento trágico da vida. Porto, Editora
Educação Nacional, 1953.
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