Centro Educacional Criança Esperança V
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
Ser criança é assim... Correr até acabar o fôlego, rolar pelo chão sem medo de se sujar, falar o que vier na cabeça e fazer de qualquer coisa uma brincadeira. Época da vida da qual temos saudades quando envelhecemos. E é exatamente nesta data dedicada a todos esses pequenos seres, que têm a inocência como principal característica, que devemos não só valorizar a vitalidade infantil, como também procurar resgatar a essência da criança.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2012
Projeto matematica Adeur
CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL CRIANÇA ESPERANÇA V
Projeto de
Matemática: “Um número, dois modos de pensar.”
RIO BRILHANTE - MS
Julho – 2.011
CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL CRIANÇA ESPERANÇA V
IDÊS PAULINO
Samira Dorazi
Lemes
Adeur Soares Martins
Luzia Aparecida Ferreira Sarate
“Um número, dois modos de pensar.”
Projeto educacional desenvolvido
com os alunos do 4º ano A e do 5º ano A, do período matutino no Centro
Educacional Municipal Criança Esperança V, pela professora Idês Paulino, com a
colaboração das professoras Samira Dorazi Lemes e Adeur Soares Martins,
orientado pela coordenadora Luzia Aparecida Ferreira Sarate.
RIO BRILHANTE - MS
Julho – 2.011
SUMÁRIO
1.
JUSTIFICATIVA....................................................4
2. OBJETIVOS:
2.1. Geral...................................................................7
2.2
Específicos..........................................................7
3.
METODOLOGIAS................................................ 8
4.
CRONOGRAMAS.................................................9
5.
AVALIAÇÃO.........................................................11
6. Ficha de avaliação de aprendizagem
7.
REFERÊNCIAS....................................................12
ANEXOS
OBJETIVOS
.
Obj. Geral => Dar
ênfase à descoberta das crianças quanto aos princípios e generalizações do
sistema matemático, formação numérica, uso de material concreto, tecnológicos,
orientando conceitos e sobretudo a compreensão de que a matemática é
indispensável à vida de toda e qualquer pessoa.
Obj. Específicos
=> Desenvolver e organizar o pensamento lógico da criança.
Oferecer
oportunidades que as crianças redescubram fórmulas, regras e relações entre
números e vivencia diária.
Estimular a
curiosidade no estabelecimento das propriedades que dão estrutura às operações
matemática.
JUSTIFICATIVA
A cada
instante nos deparamos com situações que nos levam a elaboração de conceitos,
relações e processos de pensamentos referentes aos conhecimentos matemáticos.
Independente
da faixa etária primeiro sonhamos, depois planejamos para só então vivenciarmos
realmente nossos desejos, e, em todos esses processos a matemática esta
presente.
Ao proporcionarmos à crianças a
vivencia de situações de reais descobertas com as operações fundamentais da
matemática, com a conceituação de padrões de medidas, não só a capacitamos a
solucionar problemas básicos de seu cotidiano como permitimos a aquisição de habilidades mentais necessárias a
organização e evolução do pensamento matemático abrangente, a reversibilidade
de situações, abstração mental, generalização de fatos matemáticos, dedução e
indução de conceitos.
Como bem
afirmou Albert Einstein: “Todo conhecimento inicia-se na imaginação, no sonho,
só depois desce a realidade material e terrena por meio da lógica”.
A fantasia
e a intuição superam a lógica, fato esse explicado e provado por A. Einstein,
demonstrando que a criança precisa sonhar e imaginar antes de aplicar a lógica,
( aliás lógica é uma propriedade que não existe para as crianças) usar os
elementos fundamentais da matemática para só depois compreender sua aplicação
concreta no dia-a-dia e poder perceber a unidade que existe entre a intuição e
a lógica ordenar as experiências terrenas, de formar uma imagem consistente com
a realidade vivida.
Ainda citando A Einstein que afirmava
convicto: “Todos
os nossos pensamentos têm a natureza do jogo livre dos conceitos”.
Então, devemos lembrar que criança
vive através de jogos e brincadeiras a realidade diária, ela faz suas
descobertas através das relações e regras consistentes nas disputas de jogos
sociais, produções artísticas e bens culturais que possuem em seu grupo
familiar, e, que traz para a vida escolar uma bagagem com mais ou menos
experiência, experiências essas que somadas aos colegas e parceiros a levam a
aprender o manuseio, a elaboração e conclusão de novos conhecimentos. Ela
aprende vivendo e convivendo, a escola tem o papel de formalizar essas
experiências.
Para a
criança a resolução de problemas assume um papel importante e natural de sua curiosidade
e deve ser trabalhado de modo a conduzir a criança no caminho da reflexão, da
necessidade de interpretar e representar matematicamente os dados próximos a
sua realidade e do mundo.
“A educação,
uma pratica social, inclui o conhecimento
cientifico, a arte e a vida cotidiana” Kramer, Sônia.
Buscar por meio de
atividades, selecionadas possibilitar que a criança desenvolva e construa sua
capacidade de elaborar pensamentos que relacionem os números, sistema numeral,
perceba as relações pertinentes a conjuntos, textos quantidades, descobertas
cientificas, geográficas, etc. ... registre espontaneamente direcionando sua
curiosidade em relação ao mundo concreto, a natureza e a historia humana,
reconhecendo que a matemática é parte fundamental de nossa vida.
Levar a criança não só a buscar as
soluções de problemas como a questionar os processos matemáticos como sugere os
PCNs que não consideram os conteúdos como “um fim em si mesmo” mas como meios para os
estudantes “desenvolvam
as capacidades que lhes permitam produzir e usufluir dos bens culturais,
sociais e econômicos”.
(PCN --- p.
74)
Metodologia.
As
atividades se desenvolverão naturalmente no período das aulas de matemática,
tendo como complemento as aulas na S.T.E., onde, com o auxílio da profª Samira,
responsável pela sala e pela profª Adeur, profissional de apoio na turma do 4º ano,
se desenvolverá a gincana com o programa WWW.atividadeseducativas.com.br,
página 3 , com o tema Multiplication Station – aprenda a dividir.
Durante o horário na STE, será feita uma relação de no máximo dez (10)
jogadas que serão anotadas as pontuações individualmente.
No
final, faremos a contagem de pontos jogador X jogadas e listaremos por ordem de
valores do maior para o menor estabelecendo os primeiros colocados.
Identificados os dez(10) primeiros colocados, esses farão cinco (5)
jogadas, então teremos os três (3) primeiros colocados para premiação. Essa
premiação não terá o sentido de pagamento e sim o de incentivo, de estímulo
para novas disputas de conhecimento.
As
atividades desenvolvidas em sala seguirão o programa da proposta curricular com
sistema de numeração, par e ímpar, antecessor e sucessor, extenso, valor
posicional, textos matemáticos envolvendo as quatro operações.
Já, na STE, as atividades serão
complementadas com:
ð Estímulo
a cópia e memorização dos fatos da multiplicação de 1 até 9;
ð Textos
para que compreendam o porque de aprender matemática e sua aplicação na vida
cotidiana;
ð Jogos
multiplicativos e divisivos;
ð Pesquisa
na internet pela profª Samira;
ð Análise
das atividades encontradas na internet pelas profªSamira e Ides;
ð Contagem
de pontuação e classificação dos alunos por jogadas realizadas;
ð Encerramento
da gincana com premiação pública;
ð Festinha
de encerramento.
AVALIAÇÃO
A avaliação dos alunos foi feita
de forma contínua e processual, em função dos objetivos de aprendizagem
definidos no projeto.
Aos alunos foi solicitado que
registrassem cada atividade realizada em sala e na STE, de maneira individual,
considerando o domínio apresentado por cada um.
Foi observado o interesse
demonstrado e o envolvimento em cada atividade, o domínio dos procedimentos
básicos, a compreensão dos fatos e conceitos abordados.
Além das avaliações exigidas
para pesar o rendimento escolar, foi utilizada uma ficha com códigos para
informar o grau de aprendizagem e de autonomia em cada tarefa proposta, onde
constarão as seguintes informações:
Grau de aprendizagem:
5 => ótimo
4 => bom
3 => necessita de reforço
Grau de autonomia:
CA => com autonomia
AC => com ajuda dos colegas
AP => com ajuda da professora.
CRONOGRAMA
DE ATIVIDADES
Atividades
|
Março
|
Abril
|
Maio
|
Junho
|
Introdução
|
X
|
|
|
|
Textos com as 4 operações
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Valor posicional dos nº
|
X
|
X
|
|
|
Multiplicação e divisão
|
X
|
X
|
X
|
X
|
S.T.E
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Avaliação de resultados
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Avaliação comportamental
|
X
|
X
|
X
|
X
|
Avaliação final
|
|
|
|
X
|
Fechamento do projeto
|
|
|
|
X
|
REFERÊNCIAS
Einstein, Albert-( 1.879 a1.955).
Kramer, Sônia. “A infância e sua
singularidade”.In: ministério da Educação e Desportos.Ensino Fundamental de
nove anos: orientações para a inclusão da criança de seis anos de idade.
Brasília, MEC/FNDE, 2.006.p.21
PCN- Introdução. 5ª a 8ª série.
Brasília, MEC/SFE, 1.998- p.74.
WWW.atividadeseducativas. Com. Br
p.3, Multiplication Station – aprenda a dividir
Vygotsky. L.S. A formação de
conceitos científicos na infância. In: Pensamento e linguagem. 3 ed. São Paulo:
Martins Fontes, 1.991.
Projeto Geografia Adeur
CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL CRIANÇA ESPERANÇA V
Projeto de Geografia: “A Terra e suas
formas, com as mãos construímos o espaço geográfico.”
RIO
BRILHANTE - MS
Julho – 2.011
CENTRO EDUCACIONAL MUNICIPAL CRIANÇA ESPERANÇA V IDÊS PAULINO
Adeur Soares Martins
Luzia Aparecida Ferreira Sarate
“Com as mãos construímos o espaço
geográfico.”
Projeto educacional desenvolvido
com os alunos do 5º ano do período matutino no Centro Educacional Municipal
Criança Esperança V, pelas professoras Idês Paulino e Adeur Soares, orientado
pela coordenadora Luzia Aparecida Ferreira Sarate.
RIO BRILHANTE - MS
Julho – 2.011
SUMÁRIO
1. JUSTIFICATIVA....................................................4
2. OBJETIVOS:
2.1.
Geral...................................................................7
2.2
Específicos..........................................................7
3. METODOLOGIAS................................................
8
4. CRONOGRAMAS.................................................9
5.
AVALIAÇÃO.........................................................11
6. REFERÊNCIAS....................................................12
7.ANEXOS
JUSTIFICATIVA
O espaço é, simultaneamente, noção e categoria. É
noção no sentido de estrutura mental que se constrói desde o nascimento até a formalização do pensamento e
categoria como objeto de estudo da Geografia.” ( PCN.p.131).
Portanto, estudar
geografia vai além da necessidade de saber se localizar como corpo num espaço,
passa pela historia construída e vivenciada em tempos espaciais distintos da
humanidade, cruza com o meio-ambiente que havia e que foi modificado pelas mãos
do homem ou pela própria dinâmica da natureza.
O estudo das formas de
relevo pode e nos leva a um mundo visível e ao mesmo tempo invisível, onde não
é possível estabelecer onde começa ou termina essa ou aquela área do
conhecimento científico, pois se é na superfície da Terra que o homem se fixou,
organizou seu grupo sócio-familiar, codificou a fala e as ciências, estabeleceu
caminhos por onde andar, é preciso compreender e levar os alunos a perceberem
que o extrato geográfico terrestre não é estático, antes é dinâmico em cada um
de seus planos.
No plano biótico (animais
e vegetais) que caracterizam cada espaço-ambiente e o plano abiótico ( ar,
água, terra) que ao longo do tempo interfere e muda a face da Terra criando as
formas variáveis como bem afirma Jurandyr L.S. Ross:
‘... agora e durante a historia da origem
e evolução da Terra, esses mecanismos de natureza estrutural vêm alterando
permanentemente a fisionomia do relevo terrestre com velocidade e intensidade,
ora maiores, ora menores [ ...] .
Proporcionar às crianças informações que as
levem visualizar esses mecanismos de alterações quase concreta através de
representações de maquetes é uma forma de estimulá-las no levantamento de
hipóteses, argumentações práticas, compreendendo o elo invisível e vital que
existe entre todos os seres tanto na manutenção quanto na destruição de
ambiente como florestas, desertos, rios, ar,... que as formas de relevo
dependem da ação humana que durante a construção de sua historia alterou o
ambiente ao construir estradas, túneis, pontes, plantações, moradias,... e
principalmente da própria dinâmica natural do planeta com o calor do sol e do
próprio interior que queima, afasta ou
ajunta as placas tectônicas provocando terremotos, maremotos, vulcões, ...
produzindo a destruição do ambiente existente e o surgimento de novos
continentes, ilhas, montanhas, desertos ... dando novas faces ao planeta e
novas formas ao relevo, levando o homem a empreender novas informações e
conhecimentos e como declarou Miguel Unamuno:
“As variações das Ciências dependem das
variações das necessidades humana...O conhecimento está a serviço da
necessidade de viver...”
Então, levar a criança a
compreender que geografia é uma ciência quando conhecimento de um fato
concreto, quando lugar e momento histórico e que depende única e exclusivamente
do modo como é ensinada - apreendida e da necessidade do ser humano em seus
vários momentos de vida.
Que a compreensão
do que é conhecimento é algo que não se consolida no início da escolaridade,
que é uma construção gradativa e ocorre na medida em que o individuo consegue
identificar os diferentes conhecimentos produzidos pelo ser humano e
contextualize os sentidos e valores que cada conhecimento possui.
Sendo assim, dar
a cada criança a oportunidade de... ”Desenvolver um espírito aberto ao novo,a curiosidade, à
crítica, à refutação e a reformulação de idéias e explicações, deve ser o
princípio básico do ensino-aprendizagem” ... como afirmou Sampaio, é
por isso que buscaremos através de construções de maquetes, pesquisas,
leituras, partilhar e compartilhar com os mais velhos ( familiares, vizinhos,
outros,...) os conhecimentos e as memórias locais e distantes, conhecimentos
científicos e do senso comum, para conhecer-aprender-identificar a geografia
como ciência e como fato.
OBJETIVOS
Obj. Geral: Dar às crianças a
oportunidade de perceber o espaço geográfico, suas formas e características, de
modo prático e concreto, orientando contextualizando através do tato, visão e
dos conhecimentos teóricos de que dispomos.
Objetivos Específicos:
Estimular a curiosidade e o interesse das crianças em construir o conhecimento
concretamente para que todos visualizem sua percepção.
Oferecer
oportunidade para que a criança possa construir maquetes, gráficos e
modelagens, transformando em objeto real seus conhecimentos.
Desenvolver nas crianças o hábito de organização dos trabalhos de
maneira ordinal e seqüencial, compreendendo a necessidade de planejamento.
METODOLOGIA
O estudo de
geografia na prática no concreto será realizado durante as aulas normais, como
são duas (2) horas semanais, daremos prioridade ás atividades concretas na sala
de aula e informativas na STE.
1º=> Leitura
de textos informativos no livro didático.
2º=> Desenho
de uma planta de visão superior das formas de relevo tendo como modelo as
figuras ilustrativas do livro.
3º=>
Modelagem das formas de relevo com massa de sal, em pequenos grupos.
4º=>
Modelagem das formas de relevo com sucatas.
5º=> Pintura
e colagem de figuras ilustrativas de vegetação, fontes hídricas ( rios, lagos,
cachoeiras, mar,...).
6º=>
Produção de desenhos e de textos sobre o conteúdo trabalhado.
CRONOGRAMA
DE ATIVIDADES
Atividades
|
Maio
|
Junho
|
Julho
|
Introdução
|
X
|
|
|
Desenho
das formas de relevo
|
X
|
|
|
Leitura
de livros didáticos
|
X
|
X
|
|
Modelagem
com massa de sal
|
X
|
|
|
Modelagem
com sucatas
|
X
|
|
|
Painéis
com figuras de vegetação
|
|
X
|
|
Pintura
da rede hidrográfica
|
|
X
|
|
Produção
de textos sobre o tema
|
|
X
|
|
Auto
avaliação
|
|
|
X
|
Fechamento
com exposição
|
|
|
X
|
AVALIAÇÃO
As avaliações foram feitas de
maneira contínua em função dos objetivos de ensino aprendizagem definidos na
proposta curricular e no projeto.
Aos alunos foram solicitados
a cada atividade em sala e na STE que registrem de maneira individual e será
avaliado o domínio de conteúdo de cada um.
Foi observado o grau de
interesse e envolvimento em cada atividade, o domínio dos procedimentos
básicos, a compreensão em relação aos fatos e conceitos abordados.
Além das avaliações exigidas
como peso do rendimento escolar, foram utilizados códigos para informar o grau
de aquisição da aprendizagem com os seguintes
Códigos:
- 5 => ótimo
- 4 => bom
- 3 => necessita de reforço
e outro para avaliar o grau de
autonomia na realização das tarefas propostas assim:
- CA => com autonomia
- AC => com ajuda dos colegas
- AP => com ajuda do professor
- S I => sem interesse
Referências
Brasil, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares
nacionais: historia - geografia- Brasília: MEC/ SEF, 1997.
Ross, Jurandyr Luciano Sanches. (Org.) Geografia do Brasil. São
Paulo. Edusp.1996.
Sampaio, Francisco Azevedo de Araújo. Caminhos das ciências: uma
abordagem socioconstrutivista: ensino fundamental, 3. ed. São Paulo. IBP, 2005.
Unamuno, Miguel de. Do sentimento trágico da vida. Porto, Editora
Educação Nacional, 1953.
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